Neste momento o estado do Rio Grande do Sul está literalmente mergulhado em água de chuva, junto a ela toda a lama, detritos, material orgânico e lixo que a força das águas pôde arrastar. O estado está um caos já que pouquíssimas regiões conseguiram escapar da fúria da mãe natureza. O ser humano está colhendo o que plantou, verdade seja dita, quem está colhendo não são os verdadeiros responsáveis.
Esta catástrofe deve (ou deveria) servir de alerta para as pessoas: nós devemos cuidar melhor deste planeta, se não for por amor e respeito a ele, ao meio ambiente, aos bichos, enfim à natureza, que seja então pelas pessoas, já que somos nós que o habitamos. E se queremos deixá-lo para as futuras gerações, devemos preservá-lo, senão é a própria espécie humana quem estará ameaçada, se é que já não está.
Isto tudo que aconteceu e ainda está acontecendo não pode nem deve ser creditado à mãe natureza, como se a espécie humana não tivesse responsabilidade nenhuma nisso, ela tem e muito. Muitos governantes negam e repelem a ideia de que o nosso planeta sofre com as mudanças climáticas e que devemos repensar a forma como atuamos nele, a interação com a natureza, como a transformamos, o que fazemos com ela deve ser mudado. Temos que procurar novas formas de intervenção que agrida o mínimo possível, porque é o mínimo que podemos fazer. Prefeitos, governadores e governo federal devem encontrar novas fórmulas, procedimentos, atitudes e tecnologias que garantam uma convivência harmônica com a natureza, sim, é possível, senão tragédias como esta continuarão a acontecer.
Fico pensando no sistema de saúde público, que piorou muito pelo mesmo motivo desta catástrofe: a falta de dinheiro que deveria ser canalizada para o setor e não tem sido. A cidade de São Paulo, a mais rica do Brasil, tem hoje uma rede de saúde cada vez mais excludente, com a tendência a piorar. Corte de verbas, terceirizações, privatizações, tudo isso tem contribuído para negar atendimento à população. A saúde das pessoas é o bem mais precioso que existe, sem ela não podemos viver. Se isso é negligenciado, imaginem então as mudanças climáticas
Fonte: depositphotos
Fonte: Vista superior da zona costeira da reserva ecológica estuário de Kuyalnik, Odessa, Ucrânia. Vista aérea de drone para estuários de mar em uma área suburbana perto de edifícios urbanos - depositphotos.com

Concordo plenamente, isso tem q mudar
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