As 3 guerras: Ucrânia, Palestina e Palmeiras. Conflitos em andamento

 

   

      Janeiro de 1991, uma coalizão formada por mais de três dezenas de países liderados pelos EUA, despejam uma quantidade impressionante de bombas em um país do golfo que havia invadido seu vizinho, grande possuidor de petróleo. O número de missões aéreas em um mês foi tão grande que superou os catorze meses de bombardeio do Japão na II Guerra Mundial. O Iraque se rendeu em um mês.

      Naquela guerra as informações não eram confiáveis, os EUA limitavam o trabalho da imprensa como forma de se resguardar de possíveis crimes de guerra e também para fazer a guerra de informação que toda guerra também movimenta. Por isso é comum dizer que a primeira vítima numa guerra é a verdade. E aqui chegamos àquelas que nos interessa.

      Na guerra da Ucrânia o ocidente liderado pelo EUA quer infligir uma derrota a Rússia, também enfraquecê-la e desmoralizá-la. A Rússia tenta algo parecido para seus adversários. Na Palestina, há uma resistência contra uma ocupação de seu território que já dura mais de sete décadas, há uma disputa de narrativas, onde os dois lados têm as suas razões, os dois erram, os dois agem de forma irracional em boa parte das vezes, há também uma guerra de informação.

      A terceira guerra, esta ainda bem, não está causando mortes. É uma “verdadeira guerra civil”, uma torcida organizada de um grande time, o Palmeiras e a presidente do clube. Há  como nas outras duas, uma guerra de informação e durante uma guerra fica muito mais difícil apurar as informações e saber quais dados citados são fatos e quais são pura opinião. Os dois lados estão exaltados e além do clube sair perdendo, os torcedores saem prejudicados neste tiroteio verbal, como nas outras duas as vítimas civis é que são atingidas e impactadas, mesmo sem terem feito nada, com a vantagem de permanecerem vivos.

      O lado bom para os palmeirenses é que esta guerra é mais fácil de resolver.  Basta os dois lados esfriarem a cabeça, sentarem para conversar e pensarem no clube, no seu futuro, no espetáculo e claro, nos seus torcedores. Já as duas guerras (na Europa e Oriente Médio) as coisas serão bem mais complicadas. Se outros países relevantes não tiverem a convicção e a determinação de buscarem a paz, ela não chegará tão cedo. Tomara que a sabedoria possa iluminar as cabeças das pessoas envolvidas, de todos estes conflitos.

Foto: DmytryiOzhhikhiin - https://depositphotos.com/br/free-files/guerra.html?qview=563383084

Fonte: Deposiphotos

 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas