Felizes no tapete vermelho

 


 

      Eles são muitos, homens e mulheres, são e estão orgulhosos pelo que fazem e acabaram de fazer. São profissionais, é um ofício feito com técnica, arte e também com muita paixão. Não é uma atividade qualquer. Usam todo o  corpo literalmente, se entregam de corpo e alma.

      Ali naquele momento são o centro das atenções, de novo. Agora era o retorno em grande estilo. Queriam o reconhecimento pelo que tinham feito até então. Foram duas horas de espetáculo que exigiu muito deles, os principais literalmente gritavam, (cantavam) em francês. Era uma ópera, com origem no século XVII, passou pela Rússia, pelos séculos, até chegar aqui no Teatro Municipal de São Paulo.

      O povo ali que havia acompanhado tudo também queria fazer sua demonstração, queria aplaudir muito. Os dois precisavam disto, uma troca de emoção e sentimentos. Foi muito legal estar ali, uma conexão prazerosa. Alguns e depois vários, fizeram gestos sutis dando a letra, era dia de eleição. Que este país possa valorizar a classe artística. Esta precisa disso e nós precisamos dela. Obrigado a todos.

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